
Considerada pelo meio científico como um hormônio esteróide, possui funções indiscutivelmente importantes para a saúde do ser humano, e isso inclui, sem sombra de dúvidas, a fertilidade. Cada vez mais os artigos científicos indicam a vitamina D como a vitamina da fertilidade. E por que isso acontece? Descubra neste artigo a relação direta da vitamina D com a Fertilidade.
Principais Funções da Vitamina D
A maioria absoluta das pessoas reconhece a vitamina D como sendo apenas a vitamina do SOL, entretanto é super importante que você saiba que suas funções são indispensáveis para a manutenção da vida. Dentre suas funções principais, temos:
- Atua na saúde dos ossos, garantindo que o cálcio seja potencialmente absorvido e exerça sua função;
- Estimula o sistema imunológico, garantindo que as defesas corporais contra vírus e bactérias seja eficaz;
- Há uma boa indicação da sua função do sistema nervoso, prevenindo doenças como esclerose múltipla e, por fim, a ação tão esperada na fertilidade
- Influencia o sistema endócrino (hormonal) relacionada principalmente com a melhora da função da insulina, uma das principais razões que interferem na ovulação. Ou seja, ao regularizar a função da insulina, promove uma melhor ovulação, aumentando as taxas de fecundação.
- Fortalecimento do sistema imunológicos, prevenindo gripes e resfriados.
- Melhora o metabolismo de Carboidratos.
- Fortalecimento do sistema imunológicos, prevenindo gripes e resfriados.
- Melhora o metabolismo de Carboidratos.
- Melhorar o equilíbrio hormonal da Mulher.
- Melhora a manutenção de níveis de cálcio no sangue.
- Reduz o diabetes gestacional durante a gravidez.
- Papel fundamental na saúde óssea e imunológica da mãe e do feto.
- Influência positivamente na qualidade do gametas.
Principais Fontes da Vitamina D
As principais fontes de vitamina D nos alimentos são:
- Óleo de fígado de bacalhau;
- Óleo de salmão;
- Ostras cruas;
- Peixes;
- Ovo cozido
Apesar das fontes acima existirem, é importante que você saiba que a melhor delas não ultrapassa 250UI/100g. Ou seja, a quantidade é extremamente baixa e, por isso, acabamos por não considerar os alimentos como as principais fontes de vitamina D.
Diante desse quadro, compreendemos que a exposição ao sol ainda é a melhor maneira de conseguir quantidades adequadas de vitamina D no dia a dia. É importante reforçar que aspectos como idade, pigmentação da pele, protetor solar, roupas, poluição e localização no globo prejudicam e muito a ativação da vitamina D.
Frente a essas inúmeras limitações, a suplementação de vitamina D diariamente tem sido considerada como a principal estratégia para manutenção da saúde como um todo e não apenas da fertilidade.
Dose ideal de Vitamina D
Infelizmente não há consenso no meio científico sobre a dose ideal de vitamina D, tanto na suplementação quanto no resultado dos exames. O profissional deve avaliar o histórico de queixas do paciente, como ficar doente com frequência, dores musculares, desânimo constante, dificuldade de concentração e fragilidade nos dentes. Além das queixas do paciente o resultado do exame de sangue é indispensável para que os ajustes via suplementação sejam corretos.
Exames laboratoriais
Alguns exames laboratoriais nos ajudam a compreender como está o metabolismo da Vitamina D. Dentre eles:

- PTH – Paratormônio
- Cálcio
- Fósforo.
- 25-OH-Vitamina D (calcidiol) , que é uma das principais formas ativas da Vitamina D no corpo.
- 1,25(OH)2-D (calcitriol) , menos usual mas extremamente eficiente no diagnóstico de deficiência.
Suplementação.
A vitamina D tem uma peculiaridade. Ela é uma das poucas vitaminas lipossolúveis e por esta razão sua absorção é potencializada em meio oleoso.
Ela pode ser manipulada em veiculo oleoso, ou como na Bevor em veiculo sólido, todavia acompanhada de um agente oleoso, como azeite de oliva ou cápsulas de ômega 03.
Em relação à dose, o máximo permitido para nutricionistas suplementarem atualmente é de 4000UI/dia. Na Bevor a Vitamina D3 possui 60 cápsulas, que poderão ser administradas numa dosagem de 2000UI por 60 dias ou 4.000UI por 30 dias.
Relação da Vitamina D com a fertilidade
Agora que você já sabe como identificar a deficiência da vitamina e como estar certa que sua nutricionista está te suplementando da maneira correta, vamos entender um pouco mais sobre a relação da vitamina D com a fertilidade.
Uma das principais causas de infertilidade é a obesidade, sobrepeso ou mesmo a Síndrome dos Ovários Policísticos . Em todos esses cenários é muito comum que haja dificuldade do corpo da paciente em metabolizar adequadamente os carboidratos da dieta, levando às oscilações de glicemia, hiperinsulinemia (elevação da insulina) e alterações na hemoglobina glicada.
Em todas essas situações é importante que saibamos como 1) ajustar a qualidade dos carboidratos da dieta e 2) potencializar a ação da insulina. Ambas estratégias visando garantir que os níveis de glicemia permaneçam dentro do considerado adequado durante todo o dia e noite.
Levando em consideração a importância de manter os níveis de insulina no sangue, manter doses de vitamina D adequados no sangue, tem sido considerado, no meio científico, como uma estratégia interessante e, para isso, a suplementação de vitamina D tem sido indicada para potencializar a ação da insulina, auxiliar no controle do peso, reduzir aspectos inflamatórios e por fim auxiliar todo o processo hormonal, incluindo os hormônios da fertilidade.
Uma vez que essas funções corporais estejam funcionando como esperado, todos os aspectos relacionados a ovulação melhoram. É por esta razão que ajustes do peso em portadoras de Ovário Policístico já melhoram os ciclos menstruais e a ovulação delas.
O excesso de peso está inversamente proporcional a fertilidade e às concentrações corporais de vitamina D, portanto, ajustar as concentrações no sangue de vitamina D, auxiliam na manutenção da glicemia e insulina no sangue, reduzem processo inflamatório causado pela hiperinsulinemia e por fim auxiliam na fertilidade.
Não se iluda com fórmulas milagrosas. A base da vida saudável e da fertilidade são hábitos de vida saudáveis. Ajustes através de suplementação precisam ser feitos por um profissional capacitado que saiba identificar realmente suas necessidades.
Vitamina D e as D3
Nosso organismo produz vitamina D3(Colecalciferol) que é o Principio Ativo, por isso a Bevor só trabalha com a Vitamina D3 e não a Vitamina D.
Maria Angélica – CEO da Bevor Suplementos – (Nutri das Mamães).
REFRÊNCIAS
NUTRIÇÃO Clínica Funcional: Suplementação Nutricional. 1. ed. São Paulo: VP editora, 2012. 416 p. v. 1.
Mu Y, Cheng D, Yin TL, Yang J. Vitamin D and Polycystic Ovary Syndrome: a Narrative Review. Reprod Sci. 2020 Oct 28. doi: 10.1007/s43032-020-00369-2. Epub ahead of print. PMID: 33113105.
Zhao JF, Li BX, Zhang Q. Vitamin D improves levels of hormonal, oxidative stress and inflammatory parameters in polycystic ovary syndrome: a meta-analysis study. Ann Palliat Med. 2021 Jan;10(1):169-183. doi: 10.21037/apm-20-2201. PMID: 33545754.
Kalyanaraman R, Pal L. A Narrative Review of Current Understanding of the Pathophysiology of Polycystic Ovary Syndrome: Focus on Plausible Relevance of Vitamin D. Int J Mol Sci. 2021 May 5;22(9):4905. doi: 10.3390/ijms22094905. PMID: 34063169; PMCID: PMC8124569.